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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

e o tempo passsaa...


ACADÈMICOS DA VIDA
“AHA, UHU... to na academia”, hummm  é,  meio que não bate o linguajar excessivamente informal para a condição de acadêmico  com toda  a pompa e circunstância que  a dita carrega. Qual nada, o ambiente universitário se abre em um universo em uma constante transformação intelectual, ética e abrangente na formação do individuo.
É neste espaço de tempo que estamos na faculdade escolhida, ou não, que estaremos expostos ao trinômio informação/conhecimento/idéia. Assim, o processo de intelectualização é crescente, pois são nos bancos acadêmicos que buscamos as informações pertinentes à nossa área de atuação, e estas ao encontrar o solo fértil do pensamento, transforma-se em conhecimento e por  fim a mágica se dá: somos seres pensantes.
No entanto, afirmar que somente estando em uma universidade encontraremos o caminho do pensar constitui ato falho. Isto por que tudo o que encontramos nos alfarrábios e compêndios necessitarão de entendimento, de leitura, mas de leitura de vida. Bastante óbvio supor então, que somos senhores do conhecimento, pois estamos em uma universidade e pré-supomos que somos leitores contumazes, ledo engano, a referência à leitura em questão está arraigada em outros pilares, os quais sejam os entendimentos que possibilitam o crescimento de cada um e este está calcado em sua  bagagem vivencial que lhes propiciará o melhor  uso da informação obtida nas carteiras universitárias.
AHA, UHU sim. O privilégio de estar aqui necessita encontrar ressonância na leitura que fazemos da vida, desta forma a interconexão neural - e ninguém precisa ser um neuro-cientista para conhecer tal expressão, bastando apenas atentar ao cotidiano para entender os termos corriqueiros e algumas vezes despercebidos -, encontrará a capacidade que a compreensão das matérias acadêmicas necessita pois esta se dá através de um processo acumulativo iniciado na tenra infância culminando com que o que é ensinado na universidade.
Então leia... mas  leia além das disciplinas, leia a vida, leia o mundo, as relações, as diferenças, (suprima as animosidades de preferência), leia seu crescimento, sua partição a cerca do seu papel privilegiado de estar aqui, sem, no entanto, esquecer que o que te  trouxe  até aqui é uma semente e esta semente será o fruto à ser colhido: sua felicidade de ser acadêmico da vida com direito à formatura diária.
Mauro Veiga – estudante de biblioteconomia 1º semestre





3 comentários:

  1. De fato, estar em uma universidade não está diretamente relacionado ao grau intelectual. Só quando se está lá dentro é que se percebe o quanto uma grande maioria dos universitários não lê, não sabe escrever, não sabe pensar e ainda é capaz de debochar de quem o faz.
    Em uma faculdade se recebe muita informação, mas para transforma-la em conhecimento é necessário que a pessoa se cultive,se busque, faça conexões com a realidade e seja crítico. Não dá para se limitar a ler só o que se pede, é preciso ir além...por isso concordo com você, é preciso dar dimensão a leitura, para não ficar só repetindo o que leu.

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    1. bela reflexão.... e corroborando contigo, a informação quando encontra o solo fertil de uma mente aberta, faz-se o conhecimento e este pode transpor as barreiras, quer da ignorancia, quer do preconceito ou de toda forma de atraso humano. Portanto, a universidade pode ser uma ponte a essa gama de informação e oxalá façamos o melhor uso deste instrumento , ate mesmo de inclusão. obrigado por comentar... um abraço

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